quinta-feira, outubro 13, 2011

~ Apagada, plena e quase calçada.



Sabe caro leitor, sempre fui uma menina sonhadora, daquelas que senta na porta de casa para olhar a plenitude da lua. Porém, no decorrer da vida caro leitor, eu perdi essa menina sonhadora, essa menina iludida. Não ser o que me fez ser assim, ou ficar assim, ou até sei, ou penso que sei, até porque, essas poucas palavras podem continuar apenas como sonhos, escritas em um papel que talvez vá ser até jogado fora. Perdi meus sonhos como a lua perdeu sua plenitude, ela agora a divide com o sol, vindo de dia e partindo a noite. Na porta de casa agora, só piso, não mais sento, o pensar que sei ou o suposto saber de motivos, de quase sonhos ou de plena ilusão ficaram a luz do luar, ou em algum ponto perdido, desiludido, esquecido da vida. Sabe caro leitor, meus sonhos são palavras, escritos, riscados e apagados, minha ilusão é plena, clara, amassada, um papel jogado fora. A porta da minha casa é entrada e saída de pés, e a menina que nela mora é apagada, plena e quase calçada.




Enfim, faz tempo que passar nesse blog é uma piada realmente,
mas só pra dizer que quem é vivo sempre aparece, mais um texto meu, e não sei o
quanto vão gostar ou não, por ser um tanto tenso, só que, é aquela velha
história, aprecia quem quer e quem não gosta, dane-se!

3 comentários:

  1. Eu, particulamente adorei amiga!
    tu arrasa, tá ligada né? :*

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  2. Não perca de si os sonhos, pois eles fazem viver, como vivem os anjos.

    Beijo!

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  3. Não deixe de sonhar e não faça dos sonhos uma ilusão na sua vida. Acredite que seus sonhos não se apagam assim como também não se tornam papéis amassados. Seja plena, mas sonhe sempre.

    Bjão!!

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